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Seu cérebro não é seu inimigo

Você já percebeu como, em situações de ansiedade, sua mente parece criar os piores cenários possíveis?😨 Às vezes, antes mesmo de qualquer coisa acontecer, o cérebro dispara pensamentos de catástrofe🤯, acelera o coração 💓 e coloca o corpo em estado de alerta🚨. A sensação é de estar em perigo iminente — mesmo que não exista nenhum risco real.

O que muitas pessoas não sabem é que isso não acontece porque o cérebro é “defeituoso” ou porque você não tem controle sobre si. Pelo contrário: essa é uma função natural, parte de um mecanismo de autopreservação que acompanha a humanidade desde os primórdios. Nosso cérebro foi moldado para identificar possíveis ameaças e manter o corpo preparado para enfrentá-las.
O problema é que, em um mundo onde nem sempre os riscos são físicos, esse sistema continua reagindo como se estivéssemos diante de um predador. Situações neutras — uma reunião no trabalho, uma mensagem não respondida, um atraso no trânsito — podem ser interpretadas como grandes perigos. E é assim que a ansiedade cresce.

👉🏼 A mudança de olhar

O primeiro passo para lidar melhor com isso é entender a intenção por trás da ansiedade. Ela não é um defeito, mas uma tentativa (ainda que desajustada) de proteção. Quando você se dá conta disso, em vez de brigar com sua mente ou se culpar pelos pensamentos intrusivos, pode aprender a responder de outra forma: com compaixão e paciência.

👉🏼 Como praticar na vida real

1. Pausa consciente: em vez de reagir imediatamente ao pensamento ansioso, respire fundo e observe.
2. Reconhecimento: diga a si mesmo: “Meu cérebro está tentando me proteger”. Isso tira o peso da crítica interna.
3. Autocompaixão: trate sua mente como trataria um amigo nervoso — com calma, compreensão e acolhimento.
4. Grounding: volte ao presente. Use técnicas de respiração ou percepção dos sentidos para lembrar-se de que, neste momento, você está seguro.

👉🏼O impacto dessa mudança

Quando você deixa de ver o cérebro como inimigo e começa a reconhecê-lo como um aliado atrapalhado, algo poderoso acontece: o ciclo de ansiedade perde força. Em vez de se sentir prisioneiro dos seus pensamentos, você passa a compreendê-los e, aos poucos, a se libertar da forma como eles controlam sua vida.
O cérebro não é um sabotador — ele é um guardião. Um guardião que, por vezes, exagera no zelo. Ao mudar a forma de se relacionar com ele, você descobre que pode encontrar mais calma, clareza e confiança em si mesmo.

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